segunda-feira, 30 de março de 2015

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA                         

PREDIAL,RESIDENCIAL,COMERCIAL,INDUSTRIAL
PADRÃO DE ENTRADA CELESC
PROJETOS EM PLANTAS
AUTOMAÇÃO
MONTAGEM DE QUADROS               
INSTALAÇÃO DE MOTORES
ILUMINAÇÃO
NOVAS INSTALAÇÕES
PAGAMENTO COM CARTÃO DE CREDITO E DEBITO
FONES:(48)32245587-84246817 OI -(96457571 Whast App)  TIM

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Estudos Eletricos

APRESENTAÇÃO
Orientar e uniformizar os procedimentos
A Especificação E-321.0001 - Padronização de Entrada de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras de Baixa Tensão substitui e cancela a Norma Técnica – DPSC/NT-01-BT– Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição. 
Ela tem por finalidade determinar os requisitos técnicos para a execução das instalações de entrada de energia elétrica de unidades consumidoras de baixa tensão na área de concessão da Celesc. Os princípios que nortearam a sua elaboração foram: legalidade das exigências, economicidade na especificação dos materiais e racionalidade na definição de procedimentos. 
Como novidade em relação à norma anterior, a unidade consumidora que tenha carga instalada superior a 75kW poderá ser atendida em tensão secundária de distribuição, desde que o circuito secundário ao qual será ligada suporte a sua demanda. Isto favorece o consumidor que deseja reduzir investimentos, evitando construir subestação transformadora particular. 
Aos eletricistas que executam instalações de entrada de energia elétrica solicitamos que, em caso de dúvidas sobre esta Especificação, procurem esclarecimentos em nossas lojas de atendimento. 
Recomendamos aos profissionais que trabalham com eletricidade que utilizem equipamentos de proteção e observem procedimentos de segurança a fim de evitar acidentes e em especial a Norma Regulamentadora NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, revisada através da Portaria nº 598 de 07/12/2004 do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego. Como material de consulta complementar, esta publicação contém, além da Especificação E-321.0001, três apêndices: Especificações de componentes da entrada de energia elétrica, a Instrução I-321.0023 - Fatores de carga e de demanda e a Instrução I-321.0024 - Critérios gerais de acesso ao sistema de distribuição de energia elétrica.
Florianópolis, setembro de 2007. 
Celesc Distribuição S.A.
E-321.0001
PADRONIZAÇÃO DE ENTRADA DE  ENERGIA ELÉTRICA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE BAIXA TENSÃO
3ª Edição | Mar/2012
CELESC DISTRIBUIÇÃO 8 PADRONIZAÇÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE BAIXA TENSÃO | E-321.0001
PADRONIZAÇÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE BAIXA TENSÃO | E-321.0001                       CELESC DISTRIBUIÇÃO 9
1. FINALIDADE Estabelecer os padrões de entrada de energia elétrica de unidades consumidoras individuais ligadas ao sistema de distribuição de energia elétrica de baixa tensão da Celesc Distribuição S.A.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se à Celesc Distribuição S.A., a unidades consumidoras de baixa tensão situadas na sua área de concessão, e aos  fornecedores de materiais.
3. ASPECTOS LEGAIS a) Resolução nº 414, de 09.09.2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. b) Lei 8078 – Código de Defesa do Consumidor; c) Regulamentações do INMETRO; d) Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente; e) NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão; f) NBR 15465 – Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão -  Requisitos de desempenho; g) NBR 5597 – Eletroduto rígido de aço-carbono e acessórios com revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20; h) NBR 5598 – Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca NBR 6414; i) NBR 5471 – Condutores elétricos; j) NBR 6414 – Rosca Para Tubos Onde A Vedação é feita pela rosca – designação, dimensões e tolerâncias; k) NBR 13571 – Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios l) NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
4. CONCEITOS BÁSICOS Definidos na I-321.0024 Critérios Gerais de Acesso ao Sistema de Distribuição de Energia Elétrica. 5. DISPOSIÇÕES GERAIS
5.1. Considerações Iniciais 5.1.1. As exigências aqui apresentadas estão em consonância com as regulamentações do órgão regulador (ANEEL) e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Todavia, em qualquer ponto em que porventura surgirem divergências entre esta Especificação e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui estabelecidas. 5.1.2. Esta Especificação poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelos quais os interessados deverão, periodicamente, consultar a Celesc quanto a eventuais alterações. 5.1.3. Os materiais utilizados devem atender às especificações da Celesc, da ABNT e na ausência destas às exigências dos órgãos oficiais competentes. 5.1.4. Esta Especificação aplica-se às condições normais de utilização de energia elétrica. Os casos não previstos, ou aqueles que, pelas características excepcionais, exijam tratamento à parte, deverão ser encaminhados previamente à Celesc para apreciação. 5.1.5. Caberá à Celesc vistoriar a entrada de energia elétrica, inclusive o trecho visível do ramal de carga.
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5.2. Campo de Aplicação
5.2.1. Limites Esta Especificação aplica-se às instalações novas, permanentes ou temporárias, bem como às reformas e ampliações, limitando-se a três unidades consumidoras com soma das proteções individuais por fase de até 150A.
5.2.2. Condições Não Permitidas a) a instalação de carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outros consumidores; b) a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora para outro consumidor ou unidade consumidora; c) motor monofásico a dois fios, alimentado em 220V, com potência superior a 3CV; d) máquina de solda a transformador monofásica, com potência superior a 5kVA, ou corrente de saída superior a 150A; e) motor monofásico, alimentado em 440V, com potência superior a 10CV; f) máquina de solda a transformador, alimentada em 380V, 2 fases, com potência superior a 8,7kVA, ou corrente de saída superior a 250A; g) motor de indução ou máquina de solda com potência superior a 30CV; h) máquina de solda à transformador, alimentada em 380V, 3 fases, ligação delta-aberto invertido, com potência superior a 15kVA; i) máquina de solda a transformador, alimentada em 380V, 3 fases, retificação em ponte trifásica, com potência superior a 30kVA.
5.2.3. Condições Especiais a) Paralelismo de geradores – a instalação de geradores particulares em paralelo com a rede da Celesc deve ter projeto elétrico previamente liberado pela Celesc, sendo obrigatória a instalação de chave reversível com intertravamento elétrico ou mecânico; b) motores com potência superior a 5CV deverão possuir dispositivo que reduza a corrente de partida, a um valor inferior a 2,25 vezes a corrente de plena carga.
5.3.  Condições Gerais de Fornecimento 5.3.1. Limite de Fornecimento Será atendida em baixa tensão a unidade consumidora com carga instalada igual ou inferior a 75kW. Poderá ser atendida carga superior a 75kW quando a condição técnica da rede de distribuição permitir.
5.3.2. Classificação dos Tipos de Fornecimento 5.3.2.1. Tipo Monofásico a Dois Fios Unidade consumidora com carga instalada até 11kW. 5.3.2.2. Tipo Monofásico a Três Fios Unidade consumidora que possua equipamento que necessite da tensão de 440V, com carga instalada até 35kW. 5.3.2.3. Tipo Bifásico a Três Fios Unidade consumidora com carga instalada acima de 11 e até 22kW ou que possua equipamento bifásico.
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5.3.2.4. Tipo Trifásico a Quatro Fios Unidade consumidora com carga instalada acima de 22 e até 75kW ou que possua equipamento trifásico. Poderá ser atendida carga superior a 75kW quando a condição técnica da rede de distribuição permitir. Nesse caso, o consumidor deverá apresentar o estudo do cálculo da demanda por profissional habilitado, acompanhado da ART pertinente.
5.3.3. Dimensionamento dos Componentes da Entrada de Energia Os condutores, eletrodutos, proteção geral, postes e conectores devem ser dimensionados de acordo com o Anexo 6.1 desta Especificação. Para unidade consumidora com carga instalada acima de 22kW deverá ser utilizado o fator de demanda típico do seu ramo de atividade, conforme a instrução I-321.0023, exceto instalações de entrada de energia elétrica diferentes dos padrões definidos nesta especificação, em que o projeto, com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, seja submetido à análise e aprovado pela Celesc. As bitolas dos condutores foram dimensionadas considerando o valor máximo de 70m para a soma dos comprimentos dos ramais de ligação, de entrada, de saída e de carga. É facultada ao consumidor a utilização de materiais e equipamentos de dimensões ou capacidades maiores do que aquelas aqui especificadas, exceto o disjuntor.
5.4. Entrada de Energia Elétrica
5.4.1. Ramal de Ligação É constituído de condutores, alças pré-formadas e conectores, e deve obedecer às seguintes condições: a) deve derivar do poste da rede determinado pela Celesc; b) não deve passar sobre terrenos de terceiros, nem passar sobre área construída; c) não deve cruzar com condutores de outras unidades consumidoras; d) deve ter comprimento máximo (vão único) de 30 metros; e)  a distância mínima aos locais de acesso de pessoas, tais como janelas, sacadas, escadas, saídas de incêndio e terraços, deve ser de 1,20 metros na horizontal e 2,50 metros na vertical; f) os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas até o solo: - rodovias e ferrovias – 6,00 metros; - ruas e avenidas – 5,50 metros; - demais locais de tráfego de veículos leves – 4,50 metros; - ruas e vias exclusivas a pedestres – 3,50 metros; g) será permitida a instalação de mais de um ramal de ligação numa mesma propriedade quando existirem unidades consumidoras distintas, as edificações estiverem afastadas no mínimo 30 metros e a derivação da rede da Celesc se der em pontos diferentes; h)  os condutores deverão ser cabos multiplexados, do tipo sustentação pelo neutro,  conforme especificação da Celesc;
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5.4.2. Estrutura de Fixação do Ramal de Ligação O ramal de ligação deverá ser fixado no ponto de entrega por meio de armação secundária com isoladores preso em poste, em pontalete ou na própria edificação principal da unidade consumidora.
5.4.3. Ramal de Entrada e Ramal de Saída Deverão ser constituídos de condutores de cobre singelos, conforme especificação da Celesc, instalados dentro de eletrodutos. 5.4.3.1. Condutores a) Não serão permitidas emendas nos condutores dos ramais de entrada e de saída; b) o condutor neutro não poderá conter nenhum dispositivo capaz de causar sua interrupção; c) os condutores deverão ser identificados pelas cores das suas isolações, sendo: - azul claro para neutro; - preto, branco (ou cinza) e vermelho para as fases. 5.4.3.2. Eletrodutos a) Devem ser de PVC rígido roscável sem deformações, ou de aço-carbono zincado por imersão a quente do tipo pesado, conforme especificação da Celesc; b) as emendas nos eletrodutos deverão ser evitadas, aceitando-se as que forem feitas com luvas perfeitamente enroscadas e vedadas; c) a extremidade dos eletrodutos deve possuir curva de 180 graus ou cabeçote; d) o eletroduto aparente deve ser firmemente fixado por fita de alumínio ou de aço inoxidável e atarraxado à caixa de medição por meio de buchas e arruelas ou flanges, de modo que fique mais próximo ao poste; e) eletroduto aparente que contenha condutor energizado, a menos de 1,00 metro do solo ou piso, deve ser de aço-carbono zincado e aterrado; f) o eletroduto do ramal de entrada deve se posicionar no lado esquerdo da caixa de medição e o do ramal de saída à direita.
5.4.4. Ramal de Carga a) Os condutores do ramal de carga, quando aéreos, poderão ser singelos de cobre ou multiplexados de cobre ou alumínio, conforme especificação da Celesc; b) no momento da ligação da unidade consumidora, os condutores do ramal de carga devem estar instalados até a unidade consumidora ou até a caixa para tomadas; c) caso o ramal de carga seja subterrâneo, deve haver uma caixa de passagem junto ao posto de medição. d) não deve passar sobre terrenos de terceiros, nem sobre área construída; e) não deve cruzar com condutores de outras unidades consumidoras; f) a distância mínima aos locais de acesso de pessoas, tais como janelas, sacadas, escadas, marquises, saídas de incêndio e terraços, deve ser de 1,20 metros na horizontal e 2,50 metros na vertical; g) os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas até o solo: - locais de tráfego de veículos – 5,50 metros; - demais locais de tráfego de veículos leves – 4,50 metros; - locais exclusivos de acesso a pedestres – 3,50 metros.
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5.4.5. Poste 5.4.5.1. Tipos de Poste a) poste de concreto - deve obedecer às especificações da Celesc; - deve ser engastado com profundidade mínima determinada pela expressão: X = 0,1 L + 0,60, em que  L =  comprimento total do poste em metros b) poste metálico - deve obedecer aos padrões construtivos e às especificações da Celesc. c) kit postinho - deve obedecer aos padrões construtivos e às especificações da Celesc. 5.4.5.2. Localização a) O poste deve estar localizado de modo que a parte frontal da caixa de medição fique no limite da propriedade com a via pública; b) será aceita a colocação de um poste na divisa dos terrenos, para o atendimento de duas unidades consumidoras adjacentes, desde que em comum acordo entre os consumidores. 5.4.5.3. Outras Condições a) Na instalação do poste tipo duplo T, deve ser observado que a ancoragem do ramal de ligação deve ser executada de maneira que a tração ocorra na face de maior resistência (face lisa); b) os fabricantes deverão ser cadastrados e ter seus postes certificados pela Celesc; c) os isoladores e a armação secundária devem estar de acordo com as especificações da Celesc; d) a armação secundária poderá ser fixada por meio de braçadeiras zincadas (poste metálico ou pontalete) ou parafuso de cabeça quadrada (poste de concreto). 5.4.6. Pontalete O pontalete e seus acessórios deverão estar de acordo com a especificação da Celesc. 5.4.7. Ramal de Entrada de Energia Elétrica Subterrâneo 5.4.7.1. Condições Gerais A unidade consumidora poderá ser atendida por meio de ramal de entrada subterrâneo, em substituição ao ramal de ligação aéreo, não devendo passar sob áreas construídas ou terreno de terceiros. Unidade consumidora situada em local onde a rede de distribuição da Celesc é subterrânea deve ser atendida por meio de ramal de entrada subterrâneo. 5.4.7.2. Condutores a) Deverão estar de acordo com as especificações de cabos para sistemas subterrâneos da Celesc; b) não serão permitidas emendas; c) junto ao poste da Celesc, deve ser deixada uma sobra de, no mínimo, 1 metro de cada cabo na caixa de passagem. 5.4.7.3. Caixa de Passagem a) Deve obedecer às especificações da Celesc; b) será instalada com afastamento mínimo de 50cm (cinqüenta centímetros) do poste de derivação da Celesc, em pontos de mudança de direção dos condutos e a cada 30 metros, quando em linha reta. Quando a distância entre o poste de derivação da Celesc e o posto de medição for de até 5,0 metros, será permitido o uso de uma só caixa junto ao poste da Celesc; c) serão exclusivas para os condutores de energia elétrica e aterramento;
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d) os fabricantes de tampa de ferro fundido para as caixas de passagem antes da medição deverão ter seus produtos certificados pela Celesc; e) a caixa de passagem antes da medição deve atender a um único ramal de entrada, salvo quando mais de dois ramais no mesmo poste, em comum acordo entre os consumidores. 5.4.7.4. Eletroduto Junto ao Poste a) Junto ao poste da Celesc, os cabos deverão ser instalados no interior de eletroduto de aço-carbono, conforme especificação da Celesc; b) deve ser aterrado por meio de um condutor de cobre isolado na cor verde, seção mínima de 10mm2, conectado a uma haste de aterramento ou à malha de aterramento da instalação. A conexão eletroduto/condutor deve ser feita por meio de conector terminal de cobre estanhado, devendo ficar acessível para inspeção; c) a extremidade superior do eletroduto deve estar afastada do condutor inferior da rede 30cm no mínimo e 50cm no máximo; d) deve ser exclusivo para os condutores de energia elétrica; e) deve ser firmemente fixado por cintas de alumínio ou aço inoxidável; f) inscrever o número do endereço da unidade consumidora junto ao eletroduto, numa altura de 3 metros, com pintura indelével ou plaqueta fixada com braçadeira 5.4.7.5. Eletroduto Enterrado a) Poderá ser de aço-carbono, PVC ou duto corrugado flexível em PEAD, conforme especificações da Celesc; b) a profundidade mínima sob o passeio deve ser de 30cm e, sob pista de rolamento, de 60cm, devidamente sinalizados com fita de sinalização indicativa de “condutor de energia elétrica”, instalada a 15cm de profundidade, em toda a sua extensão; c) deve ser exclusivo para os condutores de energia elétrica. 5.4.7.6. Travessia de vias Conforme o artigo 14 da Resolução ANEEL nº 414 de 09/09/2010, havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo, o mesmo não poderá ultrapassar propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto calçadas. Portanto a Celesc poderá implantar poste na calçada em frente a edificação para travessia da via pública. Neste caso, o consumidor assume integralmente os custos adicionais decorrentes e de eventuais modificações futuras, bem como se responsabiliza pela obtenção de autorização do poder público para execução da obra de sua responsabilidade.
5.4.8. Proteção Geral a) Em toda unidade consumidora deve existir um disjuntor termomagnético, conforme especificação da Celesc, com único manípulo de operação ou múltiplo com intertravamento interno, alojado adequadamente na caixa de medição, antes do medidor; b) os condutores do ramal de entrada deverão ser conectados no borne superior do disjuntor.
5.4.9. Posto de Medição a) A cada unidade consumidora corresponderá uma única medição; b) os fabricantes de caixa e quadro de medição deverão ter seus produtos certificados pela Celesc; c) na caixa de medição sobreposta deverão ser efetuadas vedações nas junções dos eletrodutos com a caixa; d) a caixa de medição sobreposta deve ser firmemente fixada com acessórios conforme especificação da Celesc.
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5.4.9.1. Tipos de Posto 5.4.9.1.1. Medição Individual Caixa de medição única instalada em poste, muro, mureta ou parede. 5.4.9.1.2. Medição Agrupada Será permitido o agrupamento de caixas de medição para unidades consumidoras distintas, desde que sejam do mesmo material de fabricação; a) no mesmo poste particular – duas monofásicas a dois fios; – uma monofásica e uma bifásica; b) em mureta, muro ou parede – caixas de medições individuais  -  até 3 monofásicas; –  uma bifásica e uma monofásica. –  quadro de medição em muro, mureta ou parede – quadro para até três medições com barramento e proteção geral de até 150A, sendo que, a soma das capacidades (por fase) dos disjuntores individuais deve ser igual ou inferior a proteção geral. O quadro de medição deve ser conforme a especificação da Celesc. 5.4.9.1.3. Notas para Medição Agrupada 1. O agrupamento dar-se-á pela fixação adequada das caixas entre si. 2. Quando lado a lado, as caixas deverão estar niveladas pela parte superior. 3. Quando uma caixa estiver sobre a outra, o centro do visor da caixa superior deve estar a uma altura de 1,50m, sendo permitido o agrupamento máximo de duas caixas. 4. As caixas agrupadas deverão ter um único ramal de ligação e entrada, sendo que o condutor neutro será comum, devendo ser feita a derivação da caixa de entrada para as demais, mesmo que na rede de distribuição não existam as 3 fases. Neste último caso, duas ou mais fases do ramal de ligação poderão ser ligadas no mesmo condutor da rede. 5. Para cada unidade consumidora deve sair do medidor ramal individual com condutores de fase e neutro e eletroduto independentes. A caixa de passagem após a medição poderá ser utilizada para mais de um ramal de saída. 6. O aterramento deve ser único para o agrupamento de caixas. 7. As caixas de medição deverão ser marcadas interna e externamente, de forma a identificá-las com as respectivas unidades consumidoras. A identificação deve ser legível e indelével por meio de plaquetas (metálicas ou acrílicas), com gravação em baixo ou alto relevo, aparafusadas ou rebitadas, com ordem seqüencial crescente da esquerda para a direita. 5.4.9.2. Localização a) O posto de medição deve ser instalado no limite do terreno com a via pública; b) na hipótese de uma modificação na unidade consumidora, que torne tecnicamente insatisfatório o local da medição, o consumidor deve preparar uma nova instalação para a medição, em local conveniente; c) a caixa ou quadro para medição deve ser instalado de modo que exista, no mínimo, o espaço livre de 1,0 metro a sua frente, para permitir a execução dos serviços; d) em se tratando de edificações com fins comerciais e industriais, em que a sua área frontal seja estacionamento, a medição poderá ser posicionada no espaço entre a via pública e a edificação, 
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desde que seja inviável o seu posicionamento no limite da via pública. A distância do ponto de medição até a rede da Celesc deverá ser de, no máximo, 30 metros. 5.4.10. Aterramento O valor da resistência de aterramento, em qualquer época do ano, não deve ultrapassar a 25Ohms. No caso de não ser atingido esse limite com um eletrodo, deverão ser dispostos em linha tantos eletrodos quantos forem necessários, interligados entre si com a mesma seção do condutor de aterramento, ou ser efetuado tratamento adequado do solo. 5.4.10.1. Condutor de Proteção a) Deverá ser fio ou cabo de cobre, sua isolação na cor verde ou verde-amarela, conforme especificação da Celesc; b) deve ser tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas, e não conter chaves ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção; c) será conectado ao eletrodo de aterramento, ao neutro do ramal de entrada e à caixa de medição; d) no trecho de descida, deve ser protegido por um eletroduto de PVC rígido ou aço-carbono de no mínimo ¾ de polegada. 5.4.10.2. Conexões a) a conexão do condutor de aterramento ao eletrodo deve ser feita por meio de conector adequado; b) a conexão do condutor de aterramento à caixa de medição metálica deve ser feita por meio de conector terminal de cobre estanhado, conforme especificação Celesc; c) o ponto de conexão do condutor de aterramento com o eletrodo deve ser acessível à inspeção da Celesc no momento da ligação. 5.4.10.3. Eletrodo de aterramento a) Composto por hastes verticais, conforme especificação da Celesc; b) o comprimento mínimo deve ser de 2,40 metros; c) deve estar localizado no terreno da unidade consumidora. 5.5. Fornecimento e Instalação dos Materiais da Entrada de Energia a) Os condutores do ramal de ligação aéreo e respectivos acessórios de conexão (cabo multiplexado, alça pré-formada e kit conector), bem como os equipamentos de medição, serão fornecidos pela Celesc, exceto em ligações temporárias em que a Celesc fornecerá somente os equipamentos de medição; b) os condutores do ramal de entrada, do ramal de saída e do ramal de carga e respectivos acessórios serão fornecidos e instalados pelo consumidor; c) o fornecimento, a instalação e a manutenção do ramal de entrada subterrâneo é de responsabilidade do consumidor. d) o fornecimento do kit conector e a execução da conexão do ramal de ligação com o ramal de entrada no ponto de entrega, também deverá ser feito pela Celesc. 5.6. Atendimento a Especificações Os materiais empregados em todas as instalações de entrada de energia elétrica devem atender às especificações da Celesc e dos órgãos competentes. 5.7. Disposições Transitórias No período de 120 dias após a aprovação desta Especificação, as novas instalações de entrada de energia elétrica de unidades consumidoras atendidas em baixa tensão, poderão ser executadas de acordo com esta Especificação ou de acordo com a NT-01-BT.

Mudanças

                                             Mal organizado
                                           Jardim

                                              Mudança em Padrão

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

MOTOR



APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA        
A indústria é o local onde as atividades exercidas visam à transformação de matéria prima em produtos que sejam utilizados pela sociedade em geral.
Para esta transformação são utilizadas várias máquinas e dentro destas máquinas encontram-se os motores, sejam eles trifásicos ou monofásicos.
Tais motores são controlados por determinadas lógicas que proporcionam as máquinas a funcionarem com precisão e segurança.
Estas lógicas são idealizadas através dos comandos elétricos os quais disponibilizam técnicas e métodos a serem empregados para controlar os acionamentos de máquinas e equipamentos.
Os circuitos comandos elétrico é composto de dois sub - circuitos:
O de força, onde tem por finalidade mostrar como são ligadas as cargas, e o circuito de comando que mostra as lógicas de acionamento dos contatores fazendo assim que as cargas sejam manobradas corretamente e sem riscos de acidentes.
Esta apostila abordará os seguintes assuntos:
• Ligação e Acionamento de Motores C.A. Através de Chave Manual. • Acionamento Automático de Dispositivos e Motores CA através de Comandos Elétricos. • Acionamento automático de dispositivos e motores CA através de chaves de Partida Estática. • Acionamento automático de dispositivos e motores CA através de Inversores de potência.  
 
 
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O MOTOR
O motor elétrico é uma máquina que transforma energia elétrica em energia mecânica de utilização. Existem vários tipos de motores elétricos empregados na indústria, nas oficinas, nos escritórios e até mesmo onde você mora.  
Classificação de alguns motores  
Motores de corrente alternada  
São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica e feita normalmente em corrente alternada.  Os principais tipos são:
Motor síncrono:  
Funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes potências (devido ao seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade invariável.
Motor de indução:
 Funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo.  Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, e o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de maquinas acionadas, encontradas na pratica. Atualmente e possível controlarmos a velocidade dos motores de indução com o auxilio de inversores de frequência.  
 
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Estas máquinas são constituídas basicamente por duas partes distintas:
A - Estator
É formado por três elementos: a carcaça, que corresponde à estrutura de suporte do rotor; o núcleo, constituído de chapas de material ferromagnético adequadamente fixadas ao estator; e um enrolamento dimensionado em material condutor e dispostos em ranhuras sobre o núcleo.
B – Rotor
Formado também por três elementos: o eixo, responsável pela transmissão da potência mecânica gerada; o núcleo constituído de chapas de material ferromagnético e os enrolamentos, constituídos de material condutor dispostos em ranhuras sobre o núcleo.    
Motores de indução monofásicos e motores de indução trifásicos  
Motores de Indução com partida a Capacitor
Este tipo de motor monofásico tem um rotor tipo gaiola (também chamado "rotor em curto" ou "rotor gaiola de esquilo"). O núcleo do estator, construído em lâminas justapostas, tem dois enrolamentos assentados em suas ranhuras: um principal, para funcionamento, e outro auxiliar, para a partida do motor. Os enrolamentos do estator, principal e auxiliar, são conectados de forma que recebam a tensão para o qual foram projetados e em seguida são alimentados em uma fonte monofásica provocando assim a partida do motor. Para obter um torque de partida maior com menor corrente, um capacitor eletrolítico é usado em série com o enrolamento auxiliar.  Assim que o motor atinge a sua velocidade normal, o enrolamento auxiliar (ou de partida) é desconectado. Isto é obtido automaticamente por uma chave centrífuga, que interrompe o circuito do enrolamento auxiliar a cerca de 80% da velocidade normal de funcionamento.  Como todos os motores de indução, os motores de indução com partida a capacitor têm uma característica, ele mantém uma velocidade aproximadamente constante, independente das condições de carga.    
 
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Motores de Indução Trifásicos
Onde alimentação trifásica for disponível, um motor trifásico pode ser preferível em relação a um motor monofásico, mesmo para potências fracionárias. O rotor é do tipo gaiola de esquilo. Possui Três enrolamentos no estator trifásico com bobinas espaçadas entre si de 120 graus geométricos que correspondentes ao número de fases de alimentação.   Como não existe enrolamento de partida ou auxiliar, não se necessita de qualquer dispositivo de interrupção, centrífugo ou não.  
DADOS DOS MOTORES
Placa de Identificação  
A placa de identificação permanente de um motor deve conter claramente o rendimento e o fator De potência nominais do motor, observados os demais requisitos definidos na norma NBR 7094 da ABNT. A placa do motor é a sua identidade e por tanto os profissionais qualificados devem procurar não só aprender as referências contidas na placa para poder instalar o motor nas condições ideais, como também conservá-la em bom estado para evitar problemas de identificação e/ou instalações futuras do motor elétrico.
   
                                  FONTE: WEG
 3     112M                                21JAN08     1000197470
Nº DE FASES
CARCAÇA
DIA,MÊS E ANO DE FABRICAÇÃO
Nº DE SÉRIE
 
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1. Nome do fabricante
Responsável pelo projeto e construção do motor, seu nome deve estar legível e em destaque na placa do motor.
2. Modelo (MOD)
Não existe uma padronização, geralmente os fabricantes utilizam símbolos formados por letra e números. Este dado é importante para, em uma consulta, o fabricante saber de qual motor está se falando e possa fornecer maiores detalhes de construção do motor. Os dados contidos nessas referências geralmente são altura, comprimento e formato da carcaça, se o motor possui flange ou não, em que posição deve ser fixado para funcionamento, entre outros. A quantidade de dados fornecidos com referência a um determinado modelo varia de fabricante para fabricante.
3. Frequência nominal (HZ) É o valor para a qual o motor deve funcionar em regime nominal.
A alteração deste valor implica na alteração de outros valores registrados na placa tais como corrente nominal e velocidade nominal
Os valores padronizados de frequência a nível internacional são 50 e 60 Hz. No Brasil a frequência usada de forma padrão é 60 Hz.
Tolera-se uma faixa de variação de ± 5% da frequência nominal para que os motores funcionem de forma satisfatória. (NBR-7094)
4. Potência nominal (CV)
É a potência mecânica que o motor pode fornecer no eixo, dentro de suas características nominais, em regime contínuo de serviço.
A elevação da temperatura em seu bobinado, provocada por fatores externos e/ou internos influenciam na obtenção de 100% da potência nominal, pois tal situação leva o motor a uma condição de sobrecarga, comprometerá a isolação, e como consequência provoca a diminuição da vida útil do bobinado ou até mesmo provocar sua queima, caso o motor não tenha nenhum dispositivo de proteção contra sobrecarga
Perdas em Motores de Indução
   
Fonte WEG
Calor
 
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Tipos de perdas no motor
• Perdas Joule geradas pelo enrolamento do estator; • Perdas Joule geradas pelo rotor; • Perdas no ferro; • Perdas mecânicas; • Perdas adicionais (harmônicas, rebarbas nos pacotes de chapas dos estatores etc.);
5. Tensão nominal (V)
É o valor de tensão da rede para a qual o motor foi projetado a funcionar dentro de suas características nominais.
Segundo a NBR-7094 para o motor funcionar de forma satisfatória à potência nominal, a variação de tensão deve ficar dentro de uma faixa de ± 10% do seu valor nominal.
6. Corrente nominal (A)
É o valor de corrente elétrica que o motor absorve da rede de alimentação, quando este está sob as condições nominais e carga nominal no seu eixo. É importante salientar que existe uma relação direta entre a potência mecânica desenvolvida pelo motor, a sua corrente nominal. Ocorrendo o fenômeno da subtensão de alimentação do motor, este passa a solicitar da rede elétrica uma corrente maior, pois a potência elétrica é diretamente proporcional à tensão e a corrente e, para suprir essa diminuição de tensão e manter a potência constante a corrente exigida do motor sobe de valor. Nesse caso para que o motor não venha a sofrer danos é necessário um dispositivo de proteção contra subtensão.
7. Velocidade nominal (RPM) É a velocidade que o motor apresenta quando este está fornecendo potência nominal e está sob tensão e frequência nominal.
A velocidade nominal do motor depende diretamente da velocidade síncrona e do escorregamento.
vn = vs . (1 – s)
                100
Onde,
Vn = velocidade nominal do motor em RPM vs = velocidade síncrona em RPM s = escorregamento em %  
 
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Uma característica importante de motores de indução é que sua velocidade (do rotor) varia relativamente pouco, mesmo submetido a significativas variações do torque de carga. Os motores de indução operam normalmente na parte direita da curva torque escorregamento que é quase perpendicular, ou seja, mesmo havendo uma relativamente grande variação do torque de carga, a corresponde variação do escorregamento e, consequentemente, da velocidade do motor será bem reduzida. Devido a essa característica, os motores de indução são frequentemente utilizados em aplicações que requerem  velocidades de acionamento bem definidas sob variação de carga, tais como bombas, ventiladores e compressores.
Cálculo da Velocidade Sincrona  N = 120 . F            p
Onde : N = nº de RPM F =  frequência da rede P = nº de pólos do motor  
8. Fator de serviço (FS)
É um fator multiplicador que aplicado à potência nominal do motor, indica a carga permitida que possa ser aplicado aos motores de uso não permanente, sem aquecer de forma prejudicial ao motor. Pode-se resumir como uma “potência de reserva” que o motor possui, onde esta pode ser utilizada, desde que seja mantida a tensão e frequência nominal do motor.  Contudo registra-se  que acontece queda do fator de potência e do rendimento e que se deve levar em conta no dimensionamento dos condutores. Vale salientar que o fator de serviço não deve ser confundido como capacidade momentânea de sobrecarga, como muitos profissionais pensam. Pegando um exemplo: tem-se um motor de 5 CV / 60 Hz / 380 V / 3~ e possui fator de serviço 1.15. Este motor pode ser usado em uma sobrecarga de até 15% de forma contínua desde que mantido 60 Hz e 380V, ou seja, o motor pode fornecer no seu eixo até 5,75CV sem aquecimento prejudicial.  
9. Categoria (CAT)
Referência que define os limites de conjugado máximo e de partida e de corrente de partida estipulados conforme a norma NBR-7094. Conjugado, que também pode ser chamado de torque, é definido como a medida do esforço necessário para girar o eixo de uma máquina. Conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente de partida, os motores de indução trifásico com rotor gaiola são classificados em três categorias.
Estas  categorias são definidas por:
CATEGORIA N – Motor com conjugado de partida normal, corrente de partida normal e baixo escorregamento. Referem-se à maioria dos motores encontrados no mercado e prestam-se ao acionamento de cargas normais como máquinas operatrizes e bombas.
 
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CATEGORIA H – Motor com conjugado de partida alto, corrente de partida normal e baixo escorregamento. Utilizado em cargas que exigem alto conjugado na partida como carregadores, peneiras, cargas de alta inércia, transportadores, entre outros.
CATEGORIA D – Motor com conjugado de partida alto, corrente de partida normal e alto escorregamento (mais de 5%). Utilizado principalmente em prensas excêntricas onde  a carga apresenta picos periódicos e, usados também em elevadores.
Abaixo, o gráfico conjugado x velocidades das diferentes categorias.        
10. Classe de isolamento (ISOL) A sobrecarga de um motor é caracterizada pelo aumento do consumo da corrente elétrica. Isso acarreta o aumento da temperatura no interior do motor provocando danos ao isolamento das bobinas. Esta informação define o limite de temperatura do conjunto de materiais isolantes empregados no enrolamento dos motores, que estes podem suportar continuamente sem a que sua vida útil seja diminuída.    
Pela norma brasileira os limites de elevação de temperatura (Δt) seguem conforme tabela abaixo:
COMPOSIÇÃO DA TEMPERATURA EM FUNÇÃO DA CLASSE DE ISOLAMENTO Classe de isolamento  A E B F H Temperatura ambiente ºC 40 40 40 40 40 Elevação de temperatura (Δt) ºC 60 75 80 100 125 Diferença entre o ponto mais quente e a carcaça ºC 5 5 10 15 15 Temperatura máxima suportada pelo isolamento ºC  105 120 130 155 180
Vele salientar que a vida útil de um motor depende de forma fundamental da isolação de seu bobinado. Que podem ser afetada por ambientes corrosivos, pela umidade, vibrações constantes.
Cat. H
RPM
C
Cat. D
Cat. N
 
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 Porém, o fator determinante é realmente a temperatura de operação que os materiais isolantes trabalham. Para se ter uma ideia, ultrapassar em 10ºC a temperatura da isolação, segundo informações técnica a vida útil do motor fica reduzida a sua metade.  
Regime de serviço (REG)  
Indica a forma como o motor irá trabalhar de acordo com a necessidade da carga, isto é, quando este está em funcionamento abrangendo os intervalos a vazio, em repouso e desenergizado, bem como as suas durações e a sua sequencia no tempo. Geralmente os motores são projetados pelos fabricantes para operarem em regime contínuo. A norma brasileira prescreve uma tabela para escolha do regime de trabalho do motor, porém isso não quer dizer caso haja necessidade de algum motor com regime especial diferente da padronização não o obtenha. Será um motor de regime especial e consequentemente será mais caro que os de regime padronizado por norma.      
A tabela a seguir os tipos de regime, o seu código e suas respectivas características.  
TIPO DE REGIME CÓDIGO CARACTERÍSTICAS DO REGIME EM RELAÇÃO À CARGA
Regime contínuo S1
Funcionamento a carga constante, de duração suficiente para que alcance o equilíbrio térmico.
Regime de tempo limitado S2
Funcionamento a carga constante, durante certo tempo, inferior ao necessário para atingir o equilíbrio térmico.
Regime intermitente periódico
S3
Sequencia de ciclos idênticos, cada qual incluindo um período de funcionamento a carga constante e um período de repouso, sendo tais períodos muito curtos para que se atinja o equilíbrio térmico durante um ciclo de regime e no qual a corrente de partida não afeta de modo significativo à elevação de temperatura.
Regime intermitente periódico com partidas
S4
Sequencia de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de partida, um período de funcionamento a carga constante e um período de repouso, sendo tais períodos muito curtos, para que se atinja o equilíbrio térmico.
Regime intermitente periódico com frenagem por contracorrente
S5
Sequencia de ciclos de regime idêntico, cada qual consistindo de um período de partida, um período de funcionamento a carga constante, um período de frenagem elétrica rápida e um período de repouso sendo tais períodos curtos
 
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para que se atinja o equilíbrio térmico.
Regime de funcionamento contínuo com carga intermitente
S6
Sequencia de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de funcionamento a carga constante e de um período de funcionamento vazio, não existindo o período de repouso.
Regime de funcionamento contínuo com frenagem por contracorrente
S7
Sequencia de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de partida, de um período de funcionamento a carga constante e um período de frenagem elétrica, não existindo o período de repouso.
Regime de funcionamento contínuo com mudança periódico na relação carga/velocidade do motor
S8
Sequencia de ciclos de regime idênticos, cada ciclo consistindo de um período de partida e um período de funcionamento a carga constante, correspondendo a uma velocidade de rotação pré-determinada, seguidos de um mais períodos de funcionamento a outras cargas constantes, correspondentes a diferente velocidades de rotação. Não existe o período de repouso.
Grau de proteção (IP) As carcaças dos motores elétricos são construídas de acordo com a necessidade de utilização, de modo a atender a proteção contra a penetração de corpos sólidos e líquidos prejudiciais ao motor. O grau de proteção define justamente esse índice de proteção, definido pela norma brasileira NBR-6146. Esse índice/grau de proteção é representado pelas características IP seguidas por dois algarismos. O 1º algarismo indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos e contatos acidentais de pessoas. Vejamos tabela a seguir:
Primeiro algarismo Algarismo Indicação 0 Sem proteção 1 Proteção contra corpos estranhos sólidos acima de 50mm, 2 Proteção contra corpos estranhos sólidos acima de 12mm 3 Proteção contra corpos estranhos sólidos acima de 2,5mm 4 Proteção contra corpos estranhos sólidos acima de 1,0mm 5 Proteção contar acúmulo de poeiras nocivas ao motor 6 Totalmente protegido contra poeira
O 2º algarismo indica o grau de proteção contra a penetração de água no interior do motor. Vejamos tabela a seguir: Segundo algarismo Algarismo Indicação 0 Sem proteção 1 Proteção contra pingos de água na vertical 2 Proteção contra pingos de água até a inclinação de 15º com a vertical 3 Proteção contra água de chuva até a inclinação de 60º com a vertical 4 Proteção contra respingos de todas as direções 5 Proteção contar jatos de água de todas as direções 6 Proteção contra vagalhões 7 Proteção contra imersão temporária 8 Proteção contra imersão permanente
 
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Pode-se combinar de diferentes maneiras os algarismos citados anteriormente, mas geralmente as combinações aplicadas na prática veremos na tabela que vem a seguir:
TABELA – GRAUS DE PROTEÇÃO Motor 1º algarismo 2º algarismo
Classe de proteção
Proteção contra contato
Proteção contra corpos sólidos
Proteção contra água
IP 11
Toque acidental com a mão
Corpos sólidos com dimensões acima de 50mm
Pingos de água na vertical
IP 12
Pingos de água até uma inclinação de 15º com a vertical
IP 13
Água de chuva com inclinação de até 60º com a vertical
IP 21
Toque com os dedos
Corpos sólidos com dimensões acima de 12mm
Pingos de água na vertical
IP 22
Pingos de água até uma inclinação de 15º com a vertical
IP 23
Água de chuva até uma inclinação de 60º com a vertical
IP 44
Toque com ferramentas
Corpos sólidos com dimensões acima de 1mm
Respingos de todas as direções
IP 54 Proteção completa contra choques
Proteção contra acúmulo de poeira nociva ao motor
Respingos de todas as direções
IP 55 Jatos de água de todas as direções  
OUTROS EXEMPLOS DE PLACAS DE MOTORES
EXEMPLOS DE PLACAS DE MOTORES MONOFÁSICOS
 
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EXEMPLOS DE PLACAS DE MOTORES DE 12 TERMINAIS
                                                                         
                     EXEMPLOS DE PLACAS DE MOTORES DE TRIFÁSICOS                                                    EXEMPLOS DE PLACAS DE MOTORES  DAHLANDER
1. LIGAÇÃO DE MOTORES TRIFÁSICOS  
Os motores trifásicos podem ser ligados de duas formas, basicamente, a ligação estrela e a ligação triangulo. A partir destas duas formas surgem outras variações de ligação como, por exemplo:  
• Duplo estrela  • Duplo triangulo • Triangulo série  • Triangulo paralelo  • Dentre outras.  
 
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CÓDIGO DOS TERMINAIS DE MOTORES TRIFÁSICOS
Sistema americano      Sistema alemão            
LIGAÇÃO DE MOTORES TRIFÁSICOS DE 06  TERMINAIS (SISTEMA AMERICANO)
LIGAÇÃO ESTRELA
                          L1              L2             L3      
LIGAÇÃO TRIÂNGULO
                           L1              L2             L3        
LIGAÇÃO DE MOTORES TRIFÁSICOS DE 06  TERMINAIS (SISTEMA ALEMÃO)
     LIGAÇÃO ESTRELA                                                     LIGAÇÃO TRIÂNGULO
                                 L1              L2             L3                                                           L1              L2             L3      
PARA INVERTER O SENTIDO DE ROTAÇÃO DE UM MOTOR TRIFÁSICO BASTA TROCAR DUAS FASES
1 2 3
4 5 6
1 2 3
4 5 6
MAIOR TENSÃO
MENOR TENSÃO
U V W
X Y Z
U V W
X Y Z
MAIOR TENSÃO
MENOR TENSÃO
1
2
3
4
5
6
U
V
W
X
Y
Z
 
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LIGAÇÃO E ACIONAMENTO DE MOTORES C.A. ATRAVÉS DE CHAVE MANUAL.  
 Apesar de praticamente não serem utilizadas na indústria ainda podemos encontra-las em comércios e indústrias de pequeno porte, como, por exemplo, em elevacar dos postos de gasolina. As chaves manuais são caracterizadas ter seu acionamento feito  por alavanca, podem  manobrar diversos tipos de carga, em particular os motores elétricos. Consistem de um mecanismo com cames acionados por um eixo comum, acoplado a uma alavanca, sobre o qual são montados excêntricos, que pelo seu giro, movimentam os contatos móveis, efetuando assim o fechamento ou a abertura dos contatos. O ângulo de manobra entre cada posição de operação, é normalmente de 45°.
Devido a pouca utilidade por conta de ter equipamentos mais eficientes e seguros demonstraremos aqui apenas a chave de partida direta e a chave de reversão no sentido de rotação.
1. CHAVE BLIDADA DE PARTIDA DIRETA.
Fonte: www.margirius.com.br    
 
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2. CHAVE BLINDADA DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO NO SENTIDO DE ROTAÇÃO
Fonte: www.margirius.com.br    
Esquema didático
 outras chaves blindadas existem como a Estrela –triângulo e Compensada mas , para a indústria elas já são obsoletas e de pouca ou nenhuma utilidade. Os esquemas acima ainda são encontrados, pois para algumas máquinas de uso específico, substituílas representaria uma elevação nos custos e a relação custo beneficio seria zero.  Um exemplo disto seria o elevado de carro para troca de óleo, que é comutado por chave blindada de partida direta com reversão.        
 
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Acionamento Automático de Dispositivos e Motores CA através de Comandos Elétricos  
Ligar um motor trifásico não é simplesmente conectá-lo a rede elétrica. Este procedimento deverá ser feito por profissional especializado que tem a noção das características da ligação para cada motor existente e conhecimento da estrutura internas deles, deverá saber as normas tanto de funcionamento como de segurança vigentes que auxiliam o acionamento adequado  de todo conjunto, além das normas da concessionária de energia elétrica que atua onde este motor irá ser ligado. Ou seja ,ligar um motor exige o domínio de vários conhecimentos que determinarão o sucesso no funcionamento da máquina.
Os circuitos de comandos elétricos se dividem em dois :
1. Circuito de força , também conhecido como circuito principal, que tem por objetivo mostrar como o motor irá ser ligado.
2. Circuito de comando, também conhecido como circuito auxiliar, que tem como objetivo indicar a sequencia lógica de acionamentos das bobinas dos contatores a fim de que o motor funcione como fora planejado.  
A não observação da sequencia lógica de funcionamento dos contatores poderá resultar em curtos circuitos, quebra da máquina, enfim podem gerar grandes prejuízos. Vale ressaltar que uma máquina parada em uma indústria gera grande prejuízo, pois seus operadores continuarão a ter direito a  receber seus salários e a máquina que ele opera não estará produzindo para gerar estes salários. Será abordado  também as  características de vários motores elétricos, tanto monofásicos como trifásicos, a forma correta de ligar  cada um, bem como daremos conhecimento sobre  os componentes que são empregados na construção  de quadros de comando,  Além do mais será mostrado como ocorre o dimensionamento de componentes. A seguir mostraremos uma série de comandos que são utilizados nas máquinas das indústrias .  
Objetivos
• Entender o funcionamento correto dos circuitos de comandos  • Ligar corretamente os motores • Observer os aspectos de segurança  
 
 
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TÓPICO 1 – CONTATORES E SEUS ACESSÓRIOS UTILIZADOS EM COMANDOS ELÉTRICOS.  
Objetivos do tópico:
• Conhecer os contatores que compõem a instalação de comandos elétricos;  • Conhecer os relés que compõem a instalação de comandos elétricos;  • Conhecer os dispositivos de proteção que compõem a instalação de comandos elétricos;  
CONTATORES:
 Os contatores são dispositivos eletromagnéticos  de comutação que são projetados para ligar ou desligar a rede  e a carga. Seu funcionamento é simples , consiste em alimentar a bobina do eletroímã para que possa atrair a parte móvel do contator  abrindo ou fechando contatos. Existem dois tipos de contatos, os principais e os auxiliares e estes são subdivididos em Normalmente Abertos, (N.A), e os Normalmente Fechados, (N.F. )  As bobinas dos contatores podem ser acionadas por corrente alternada (AC) ou por corrente continua (DC). Para cada tipo de carga existe um contator próprio, eles estão divididos em categorias de emprego e fixam valores de corrente, o tipo de carga e as condições onde ocorrem as ligações .  
Tabelas que  mostram  as categorias de utilização dos contatores e a  relação ao tipo com o tipo de  carga a ser acionada:  
TIPOS DE CARGA
MOTOR DE GAIOLA; MOTOR DE ANEIS; RESISTENCIAS.
CARACTERISTICAS ENCONTRADAS PARA EFETUAR A LIGAÇÃO OU O DESLIGAMENTO DA CARGA
MOTOR EM REGIME; MOTOR BLOQUEADO; MOTOR NO CURSO DA PARTIDA; INVERSÃO NO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO MOTOR; FRENAGEM DO MOTOR.
 
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Corrente Alternada  
Contator de Potência
AC-1
Cargas não indutivas              ou fracamente indutivas,    (F.P. > 0,95).
EX. fornos de resistência.
AC-2
Partida de motores de anéis, e utilizados para frenagens por contra – corrente.
AC-3
Partida de motores com rotor do tipo gaiola de esquilo.
AC-4
Partida de motores com inversão  e serviço intermitente.
Contator Auxiliar
AC-11
Manobra de circuitos auxiliares. AC -15  
Corrente Contínua
Contator de Potência
DC-1
Cargas não indutivas              ou fracamente indutivas,    (F.P. > 0,95).
EX. fornos de resistência.
DC-2
Partida de motores de anéis, e utilizados para frenagens por contra – corrente.
DC-3
Partida de motores com rotor do tipo gaiola de esquilo.
DC-4
Partida de motores com inversão  e serviço intermitente.
DC-5
Partida de motores série com inversão e serviço intermitente, frenagem dinâmica de motores.
 
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SIMBOLOGIA
                     CIRCUITO DE FORÇA                                           CIRCUITO DE COMANDO
   
RELÉS  
                                                                                                                                                                                                                Os relés tem por objetivo interromper uma corrente de sobrecarga evitantando aparecimento de  perigo às pessoas e instalações.  Os  tipos mais utilizados são o Bimetálico e o Eletrônico. Os bimetálicos possuem três elementos, constituídos de metais com coeficiente de dilatação térmica diferentes,  eles  são pré ajustados para passar somente a corrente nominal  do motor multiplicada pelo fator de serviço identificado na placa do motor. Quando o limite de corrente ajustada é ultrapassado, ocorre à dilatação  dos  bimetálicos, por efeito Joule, que pressiona um mecanismo de acionamento de seus contatos auxiliares e ocasiona a interrupção da  corrente que alimenta a bobina do contator e promove o desligamento da carga .                                                                                                                            Os relés térmicos eletrônicos são instalados de maneira similar aos e  os bimetálicos,porém através de TCs fazem a leitura da corrente, tendo estes valores de corrente são  monitorados por um circuito eletrônico. Se for detectado um valor de corrente superior ao pré – ajustado, o circuito eletrônico  comuta o contato auxiliar e  ocasiona a interrupção da  corrente que alimenta a bobina do contator e promove o desligamento da carga .                                                                                                                            
SIMBOLOGIA
                     CIRCUITO DE FORÇA                                           CIRCUITO DE COMANDO
                                 
  L1      L2     L3
T1     T2       T3
T1     T2       T3
 
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BOTOEIRAS
As botoeiras são dispositivos que tem como função dar ou interromper um pulso elétrico que vai para a bobina  do contator no circuito de comando, fazendo com que o motor ligue ou desligue. O código de cores utilizado nas botoeiras é: • VERMELHO – utilizado para desligar ou botão de emergência; • AMARELO   – utilizado para iniciar um retorno, ou eliminar uma condição insegura; • VERDE OU PRETO – utilizado para ligar ou dar partida; • BRANCO OU AZUL – utilizado para qualquer outra função diferenciada das anteriores. Alguns modelos são modulares, daí permitem que possam ter quantos contatos N.A. e N.F. o operador precise para montar o comando.  
   
SIMBOLOGIA        
OBS: Os contatos normalmente abertos  terminam em 3 e 4 e os contatos normalmente fechados  terminam em 1 e 2.      
 
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FUSÍVEL
Dispositivo de segurança que quando usado em circuitos alimentadores de motores, protege estes contra curto-circuito,  também é utilizado para atuar em sobrecargas de longa duração.
 Ele possui um filamento ou lâmina de material condutor  de baixo ponto de fusão  que se fundirá quando for percorrido por uma corrente superior  a corrente que foi projetado , protegendo a integridade dos condutores e da carga.
Podemos até afirmar que o fusível é uma falha que é colocada propositalmente no circuito, porém o operador sabe onde esta falha e se esta romper poderá substituí-la por outra igual.
Existem vários tipos de fusíveis, dentre estes podemos destacar.
  Diazed  NH  Rolha  Cartucho  Faca
Quanto à atuação eles podem ser.
Fusíveis de ação Rápidos  que são uma excelente proteção contra curtos-circuitos, porém não são adequados contra sobrecargas.
Fusíveis de ação retardada que são ótimos para acionamentos de motores pois não queimam quando são percorridos pela corrente de pico.
Os fusíveis podem ser identificados por um código de cores.
Capacidade do fusível Código de cor da espoleta 2A Rosa 4A Marrom 6A Verde 10A Vermelha 16A Cinza 20A Azul 25A Amarela 35A Preta 50A Branca 63A Cobre 80A Prata 100A Vermelha
 
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ACIONAMENTO DE MOTORES  
10. Partida Direta Simples de motor Monofásico Circuito utilizado para dar partida no motor  monofásico de forma direta.      
Para inverter o sentido de rotação do motor monofásico basta trocar a posição do terminal 5 pela posição do terminal 6.          
 
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2. Partida Direta Simples de motor Trifásico  
Circuito utilizado para dar partida no motor  trifásico de forma direta. Utilizada para motores até 5CV.              
 
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3. Partida Direta Simples de motor Trifásico com inversão no sentido de rotação Circuito utilizado para dar partida no motor de forma direta possibilitando ao operador controlar para que lado o motor irá girar. Utilizada para motores até 5CV.    
Neste tipo de ligação podemos obter duas formas de inverter o sentido de rotação.
De forma instantânea como é apresentado no circuito de comando acima, esta variação é utilizada para equipamentos onde , no momento da inversão o motor apresenta-se sem carga, a inversão acontece sem precisar desligar o circuito. A fim de automatizar a inversão é associado chaves fim de curso que são acomodadas no interior dos aquipamentos e quando acionadas por algum objeto executam a inversão. Porem se extrairmos do circuito de comando os contatos fechados das botoeiras b1 e b2 o comando terá que ser obrigatoriamente desligado para dar condições  de inversão do sentido do motor. Esta variação é utilizada para equipamentos onde no momento da inversão o motor  apresenta carga associada ao seu eixo e é chamada de inversão normal. Para inversão no sentido de rotação do motor monofásico podemos utilizar o circuito de comando para inversão normal, e a adaptação ocorrerá no circuito de força.
 
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11. Partida Estrela triângulo Circuito utilizado para dar partida no motor trifásico de forma indireta. Este circuito tem como objetivo diminuir o pico de corrente na hora da partida do motor Deve ser utilizado quando o motor partir a vazio. Utilizada para motores acima de 5CV que no momento da partida não apresentam carga acoplada ao motor.        
Existem  outras variações do circuito de comando desta instalação porém o circuito de força sempre será o mesmo. Este comando só pode ser utilizado quando a tensão da rede coincidir com a menor tensão registrada no motor.      
 
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Estrela triângulo com inversão no sentido rotação        
12. Partida compensada    
Circuito utilizado para dar partida no motor trifásico de forma indireta. Este circuito tem como objetivo diminuir o pico de corrente na hora da partida do motor Deve ser utilizado quando o motor partir com carga.  
 
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Este comando, porém apresenta desvantagem em relação ao anterior, pois utiliza a mesma quantidade de elementos com o acréscimo do autotransformador. Isto acarreta dois inconvenientes:  
1. Custo mais elevado; 2. Ocupação de área física maior                
 
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13. Partida compensada com inversão no sentido de rotação  
 Acionamento automático de dispositivos e motores CA através de chaves de Partida Estática.
 São chaves destinadas à aceleração, desaceleração e proteção de motores de indução trifásicos podendo  está disponível nas tensões de 220 a 575 V e potências de até 10 cv. Possuem a capacidade de ajustar o torque produzido a necessidade da carga, possibilitando assim economia na corrente de partida necessária.  Por serem compacta ocupam pouco espaço e seu principio construtivo possibilita um elevado regime de partidas, podem operar em ambientes com temperatura de até 55°C sem ser detectado a redução de corrente. Possui by-pass, que proporciona economia de energia, e algumas chaves possuem dispositivos para partida de cargas com elevado atrito estático.  Podem ser aplicadas em bombas centrífugas, alternativas, ventiladores, exaustores, compressores de ar, refrigeração, misturadores, centrífugas, britadores, moedores, picadores de madeira, refinadores de papel, fornos rotativos, serras, plainas, moinhos e transportadores de carga.            
Sensor
Rede trifásica
SISTEMA DE CONTROLE E DISPARO
PARTIDA
DISPARO
Esquema generalizado de um soft starter constituídos de 6 triristores para acionar um motor de indução triafásico
 
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O soft-starter, que seu principio de funcionamento baseia-se em componentes estáticos como os  tiristores, é um equipamento eletrônico que tem a capacidade de controlar a potência do motor no momento de sua partida fazendo com que este parta suavemente , outra função que o destaca e a capacidade de  frenagem repetindo a suavidade da partida.  Substitui com eficiência os comandos eletromecânicos que tem o objetivo de diminuir a corrente de partida tais como a partida autotransformador e a chave estrela- triângulo.
Acionamento automático de dispositivos e motores CA através de Inversores de potência.
Os inversores de frequência possibilitam o controle mais preciso do motor de indução. Antes de seu aparecimento no comércio, este controle só era possível com a utilização de motores C.C. Ainda é nos dias de hoje uma tecnologia cara, porém, com a modernização da eletrônica cada dia que passa o custo de aquisição e instalação vai barateando.  
Abaixo se pode verificar um esquema simplificado de um Inversor de frequência                                
 
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Aplicações  
Bombas centrífugas, bombas dosadoras de processo, ventiladores, exaustores, agitadores, misturadores, esteiras transportadoras, mesas de rolos, granuladores, secadores, fornos rotativos, filtros rotativos, bobinadores, desbobinadores, máquinas de corte e solda, elevadores, sistemas multibombas, etc.                                          
 
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Eu faço Eletrica

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Proteção

Meu quadro de distribuição

A proteção elétrica da minha casa
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Basicamente, o quadro de distribuição protege sua casa contra
incêndios de origem elétrica (curto-circuito).
Graças aos disjuntores diferenciais residuais (DDR), eles agora também podem proteger
sua família contra choque elétrico.
Para sua segurança, ele deve ser:
·         Isolado de qualquer tipo de influência causada por água.
·         Feito com os materiais da melhor qualidade.
·         Extremamente resistente a choques mecânicos
Não deverá haver orifícios que permitam  inserção de ferramentas ou dedos.
Uma tampa para proteger os disjuntores, quando em condições normais, é recomendável.

Disjuntor diferencial residual (DDR)

Sua proteção definitiva contra choque elétrico
Este disjuntor específico detecta a ocorrência de choque elétrico e interrompe o fornecimento de energia
imediatamente, antes que qualquer dano possa ocorrer.
Fácil de reconhecer graças a:
·         O botão de teste
·         A marca “30 mA”.
Ele é obrigatório no fornecimento de:
·         Tomadas de corrente
·         Todos os circuitos de banheiro
·         Tomadas e sistemas de iluminação externos.
.
2 ou 3 DR no quadro de distribuição evitam que toda a residência fique sem luz quando um for acionado.

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Disjuntores e tomadas

A qualidade destes itens é a chave da sua segurança:
·         Tomadas equipadas com tampas impedindo que as crianças coloquem os dedos ou objetos afiados nos orifícios
·         Todas as peças plásticas devem ser grossas o suficiente para suportar estouros
·         Caixas de passagem com fixação por parafusos aumentam o suporte a puxões.
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Nunca esqueça!
Todas as tomadas devem ser protegidas por Interruptor diferencial residual com sensibilidade 30mA (ABNT NBR 5410)